Honda Fit Ex CVT – Maior, melhor mas muito caro

Ficou mais bonito e a versatilidade continua,
mas pelo preço o acabamento interno
poderia ser mais sofisticado

A primeira impressão do novo Honda Fit é que o carro cresceu. De fato, isso aconteceu, pois está com 30mm a mais de entre-eixos, com 2.530mm, e 97mm mais comprido, com 3.997mm. A largura foi mantida (1.695mm), assim como a altura (1.535mm).

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Porém, o novo design do monovolume é o que chama atenção, do para-choque dianteiro ao traseiro. Na frente, nova grade e faróis, nas laterais, vincos mais acentuados, e atrás, novo para-choque e lanternas, elementos que combinados deixaram o modelo mais robusto por fora.

O conjunto mecânico agora é único: motor 1.5 litro com tecnologia FlexOne, com partida a frio aquecida, que dispensa o uso do tanquinho, e controle eletrônico variável de sincronização e abertura de válvulas (i-VTEC), que varia o tempo e a profundidade de abertura das válvulas, que permite maior eficiência em diferentes regimes de rotação.

O motor gera 116/115 cv de potência a 6.000 rpm (etanol/gasolina) e torque de 15,3/15,2 kgfm a 4.800 rpm (e/g), e conta agora com nova taxa de compressão (11,4:1), comando de válvulas redesenhado e atrito e peso reduzidos, o que aumenta o torque em baixas rotações e proporciona uma melhor dirigibilidade, aceleração e redução de consumo de combustível.

Mas a principal novidade é a volta do câmbio CVT, que é mais moderno do que a caixa automática de cinco velocidades, mais leve e permite rodar de forma mais econômica.

Vida a bordo
Internamente, a receita do Fit não mudou. Continua muito boa e o carro ainda é bastante versátil, com destaque para o sistema de rebatimento dos bancos traseiros, que transformam o porta-malas em um gigantesco baú: a capacidade salta de 363 litros para 1.045.

A dirigibilidade é boa, assim como o isolamento acústico e vibracional. Ao dar a partida, o funcionamento do motor é quase imperceptível no habitáculo.

A versão avaliada foi a intermediária EX com câmbio CVT, que custa R$ 62.900, um valor quase que absurdo para um carro compacto. Mas, como caiu no gosto do consumidor, a Honda se dá esse direito.

O valor é absurdo pois apesar da boa proposta e ser relativamente bem equipado, ainda falta requinte interior. A primeira impressão é de que faltam equipamentos no Fit. O sistema multimídia conta com câmera de ré, bluetooth e tela de 5 polegadas, mas faltou o GPS.

Ficha técnica
Honda Fit 1.5 16v EX CVT (Flex) 2015
Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16V flex
Cilindrada: 1.496 cm³
Potência: 116/115 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 15,3/15,2 Kgfm a 4.800 rpm (e/g)
Câmbio: automático – CVT
Direção: elétrica
Tração: dianteira
Pneus: 185/55 R16
Freios: disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, ABS, com EBD
Dimensões: comprimento, 3.998 mm; largura, 1.694 mm; altura, 1.535 mm; entre-eixos, 2.530 mm
Peso: 1.099 kg
Volumes: porta-malas – 363 l; (1.045 l – com bancos rebatidos); tanque de combustível: 45,7 l
Desempenho: 0 a 100 km/h: n/d – velocidade máxima: n/d
Consumo (Km/l): cidade – 8,34/12,27 (e/g); estrada – 9,90/ 14,14 (e/g)

Alexandre Akashi

Editor da Revista Farol Alto

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