De pai para filho

A equipe da oficina: Sônia (administrativo), e Luizinho entre os mecânicos Vicente (Magrão) e Edson (à direita)
A equipe da oficina: Sônia (administrativo), e Luizinho entre os mecânicos Vicente (Magrão) e Edson (à direita)

No mesmo endereço há mais de 50 anos, a oficina Luizinho Reparações (Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 2789 – 11.2203-1627), não precisa mais de uma enorme placa para atrair a clientela. “Tiramos para evitar possíveis multas quando a lei Cidade Limpa entrou em vigor e percebemos que não faz falta”, comenta o proprietário, Luis Carlos Bailone.

A entrada onde são realizados serviços rápidos
A entrada onde são realizados serviços rápidos

Luizinho é a segunda geração de reparadores a comandar a oficina, fundada em 1964 pelo pai, Sergio Bailone. “Passei toda minha infância aqui, ajudando meu pai”, comenta Luizinho ao contar ainda que começou a trabalhar com 7 anos na oficina. “Na época fazíamos serviços de funilaria, pintura e mecânica automotiva”, lembra.

Pátio interior visto da recepção
Pátio interior visto da recepção

Com a graxa no sangue e anos de experiência obtidos na prática, Luizinho foi em busca de um diploma de técnico de eletricidade de automóveis, área que sempre gostou de atuar. Na década de 1990 entrou para a Escola Profissional Urubatan onde surpreendeu professores pelo conhecimento. Afinal, desde 1975 vivia cercado de carros e autopeças. Não demorou e ao invés de aprender, acabou dando aulas. “Foi uma época muito boa, pois trabalhava de dia na oficina e a noite ensinava o pessoal”, diz.

Luizinho conta que naquela época o pai o presenteou com um pequeno espaço na frente da oficina para ele montar o próprio negócio, uma vez que não queria trabalhar com funilaria e pintura, mas sim autoelétrico. “Ele preparou essa área onde hoje é o escritório e recepção e eu atendia meus clientes”.

Gestão

Ferramentas para qualquer tipo de serviço
Ferramentas para qualquer tipo de serviço

Tal como a grande maioria dos empresários do setor de reparação automotiva, Luizinho aprendeu muito sobre como consertar carros, e pouco sobre como administrar um negócio.

Mesmo assim, o negócio prosperou, ainda que tenha trabalhado anos sozinho, na pequena loja, até comprar, em 2002, o salão que era do pai, para ampliar a oficina. “Eu almoçava em cima do capô, enquanto consertava o carro”, lembra.

Atualmente, Luizinho ocupa uma área de 450 m², conta com a ajuda de dois mecânicos e uma secretária administrativa, e atende cerca de 120 carros por mês. “O que precisamos hoje é nos aperfeiçoar como empresários, na área administrativa”, comenta o reparador ao informar que participa de diversos cursos e programas oferecidos pelo Sebrae de aperfeiçoamento de gestão.

“Além disso estamos investindo em um novo software de gestão de oficina, o ONMOTOR, uma ferramenta muito prática principalmente porque é online e em tempo real, o que significa que não preciso estar na oficina para gerenciá-la”, explica ao comentar que o programa é muito fácil de usar.

Alexandre Akashi

Editor da Revista Farol Alto

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