Especialista da NGK mostra os mitos e verdades sobre a bobina de ignição

Assim como todo veículo precisa de revisões periódicas, um componente importante do motor também merece uma atenção especial: a bobina de ignição. Para esclarecer os mitos e verdades, Hiromori Mori consultor de Assistência Técnica da NGK, explica a importância da manutenção.

 Velas desgastadas diminuem a vida útil da bobina

Verdade. “Essa é a principal causa de falhas nas bobinas de ignição. Velas ruins exigem maior tensão para gerar a centelha, o que, consequentemente, causa uma sobrecarga em todo o sistema de ignição, inclusive nas bobinas e nos cabos”, explica Hiromori Mori.

Sempre que realizada a revisão das velas é preciso checar as bobinas

Verdade. “Como as velas desgastadas podem prejudicar o funcionamento das bobinas, é de extrema importância que o componente seja inspecionado sempre que houver falhas nas velas, para garantir que não há nenhum dano”, recomenda.

Todos os tipos de bobina requerem os mesmos tipos de teste

Mito. “Tanto as versões estáticas quanto as versões individuais de bobinas passam pelos mesmos tipos de testes pelos mecânicos durante as revisões. Porém, bobinas que possuem o módulo de ignição integrado não realizam o teste de resistência”.

Apenas uma análise visual da bobina é suficiente na inspeção da bobina

Mito. “A revisão das bobinas deve ser realizada em duas etapas. Na primeira, é feita uma checagem visual, onde é possível detectar trincas e rachaduras no corpo da peça e oxidações nas torres de alta tensão e terminais. Já na segunda etapa é realizada uma medição da resistência do circuito primário e secundário da bobina e da tensão de alimentação. Bobinas que possuem o módulo de ignição integrado não realizam o teste de resistência”, orienta Hiromori Mori.

Em caso de falhas nos componentes individuais, todas as bobinas devem ser substituídas.

Depende. “Quando uma das bobinas apresenta problemas, significa que, em algum momento, as outras também podem falhar. Por isso, é importante que os mecânicos realizem uma análise detalhada de todas as peças para evitar prejuízos futuros do cliente com uma nova substituição”, alerta o consultor da NGK.

 

Antonio Puga

Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo

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