Na edição anterior, publicamos a avaliação do Fox BlueMotion, com motor 1.0 litro de três cilindros. Sem dúvidas, esta é uma tendência, e veio para substituir os modelos com quatro cilindros, tal como o Gol Track que não por acaso avaliamos a nesta reportagem.
O Gol é um carro conhecido de todos. A versão avaliada é o Track 1.0 l TotalFlex, e se distingue pelo apelo aventureiro, com suspensão elevada em 23 mm e pneus de uso misto nas medidas 175/70 R14. O motor 1.0 litro de quatro cilindros desenvolve potência máxima de 76 cv a 5.250 rpm quando abastecido com etanol.
O modelo avaliado contava com todos os itens opcionais disponíveis (o que eleva o preço da versão básica de R$ 33.210 para R$ 40.335) com destaque para o ECO Comfort, que orienta o motorista a dirigir de forma mais econômica, por meio de mensagens no painel, e os retrovisores com acionamento elétrico, que trazem a função “tilt down”, que regula automaticamente o espelho retrovisor do lado do passageiro, apontando para o meio-fio sempre que a marcha à ré é engatada.
Além disso, tinha outros opcionais como o sistema de som com bluetooth, sensor de estacionamento traseiro, volante multifuncional, roda de liga leve 14” e ar-condicionado.
Porém, o modelo já vem bem equipado de série, com faróis e lanternas de neblina, air bag duplo, banco do motorista com regulagem de altura, freios ABS, direção hidráulica e vidros dianteiros com acionamento elétrico.
Entre os itens de série, destaque para o “Comfort Blinker”, que com um leve toque na alavanca de seta aciona a luz de seta por três vezes seguidas para indicar a intenção de troca de faixa.
Vida a bordo
O Gol tem seus méritos. O motor 1.0 l é fraco como todos da categoria, mas evoluído, o que permite andar rápido em vias planas. Porém, nas subidas, é bom não ficar na faixa da esquerda, apesar de o torque máximo (10,6 mkgf – etanol/9,7mkgf – gasolina) chegar bem rápido, com apenas 3.850 rpm.
Isso não é o bastante para fazer o corpo colar no banco com uma aceleração brusca, mas deixa o veículo ágil na cidade.
Rodando de forma cuidadosa e progressiva, é possível fazer 8 km/l na cidade com etanol, uma marca interessante.
A posição de dirigir é uma das melhores entre os modelos populares um mérito de anos do bom e velho Gol. A suspensão elevada faz diferença na hora de passar em buracos e lombadas, por isso, ponto para a Volks, que deu sobrevida ao modelo.
Ficha técnica
Gol Track 1.0
Motor: dianteiro, 4 cilindros, 8 V, flex
Cilindrada: 999 cm³
Potência: 76 cv/72 cv a 5.250 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 10,6 mkgf/9,7 mkgf a 3.850 rpm (e/g)
Câmbio: manual, 5 marchas
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 175/70 R14
Freios: disco ventilado na dianteira (256 mm) e
tambor na traseira (200 mm)
Dimensões: comprimento, 3.907 mm; largura, 1.893 mm;
altura, 1.488 mm; entre-eixos, 2.468 mm
Peso: 974 kg
Volumes: porta-malas 285 l; tanque de combustível: 55 l
Desempenho:
aceleração de 0 a 100 km/h em 14,1 s/14,7 s (e/g);
velocidade máxima de 160 km/h/158 km/h (e/g)
Editor da Revista Farol Alto