Em 2012, o New Civic perdeu o termo New, afinal, já não é mais tão novo assim, e passou por uma sutil transformação, principalmente em relação à capacidade de carga do porta-malas que ficou bem maior, com 449 litros, ante o anterior, de apenas 350 litros.
O modelo 2014 chegou com nova configuração de motor, 2.0 litros, mas a Honda decidiu fazer uma versão de entrada com preço relativamente atraente: R$ 66.890 (LXS com motor 1.8l e transmissão manual de seis velocidades). Foi justamente esta que avaliamos nesta reportagem.
Com 140 cv de potência máxima a 6.500 rpm, o ‘antigo’ motor 1.8 litro da Honda ainda é um dos melhores da categoria. Suave, macio e esperto, carrega bem os 1.230 Kg do carro, graças ao torque de 17,7 Kgfm a 5.000 rpm.
A mecânica não é nova, diferentemente dos modelos mais caros, que ganharam motor 2.0 litros, mas mesmo assim, ainda é um carro e tanto.
Vida a bordo
Em relação aos modelos 2012/13, o 2014 mudou pouco por dentro. A concepção do painel ainda é a mesma: bipartido com velocímetro digital na parte superior e contagiros analógico na inferior. O posto de condução conta com a boa tela colorida multifunções que exibe informações do computador de bordo e também imagem da câmera de ré.
A sensação geral é de que o carro ficou mais sofisticado. A posição de dirigir também é a mesma do modelo anterior, com regulagem perfeita de altura e profundidade de banco e volante. É um dos modelos que mais gosto da posição de dirigir, porém pessoas mais altas, com mais de 1,80m tendem a se sentir desconfortáveis, pois o trilho do banco não é muito longo e mesmo na posição mais distante as pernas ainda ficam muito flexionadas.
Uma tecnologia interessante adotada pela Honda é a função de assistência à condução econômica, que altera o controle eletrônico da injeção, ar-condicionado e piloto automático para uma condução mais econômica.
Assim, se você não faz questão do motor 2.0l, a versão de entrada é um excelente negócio. Vale lembrar que juntamente com o motor 2.0l o consumidor leva câmbio automático de cinco velocidades, que apesar de ter algumas vantagens, tira um pouco a agilidade do motor. Seria interessante se a Honda oferecesse o 2.0l com câmbio manual de seis velocidades, mas infelizmente esta não é uma opção.
Editor da Revista Farol Alto