As coifas protetoras servem para proteger a junta homocinética de contaminação de abrasivos ou água e reter a graxa dentro da mesma mantendo a lubrificação adequada de peça. Elementos cortantes, como linhas de pipas com cerol, batidas de pedra, produtos químicos podem danificar as coifas e expor a junta homocinética ao contato com abrasivos, perda da graxa e levar a quebra ou desgaste prematuro.
Por isso, segundo Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, ao perceber rasgo ou furo nas coifas durante revisão em oficina de confiança, o ideal é fazer a troca imediata da coifa, caso contrário a junta será afetada. O sinal de desgaste mais característico é o estalo nas rodas ao esterçar. Mas quando a peça quebra, o carro não sai do lugar.
Parte do sistema de transmissão, a junta homocinética tem a função de transmitir o torque (força do motor) às rodas de forma constante, sem variações. Para isso, possui um eixo ligado por duas juntas, uma fixa e outra deslizante que permite movimento telescópico e angular com a mesma velocidade.
Compostas por junta, coifa protetora, abraçadeiras metálicas e graxa, as juntas homocinéticas acompanham os movimentos da direção durante a curva (movimento angular) também se alongam (movimento telescópico) ao enfrentar desníveis do terreno. Existem dois modelos de juntas homocinéticas: fixas ligadas ao cubo de roda e deslizantes que costumam estar juntas à transmissão do veículo.