O ex- CEO da Nissan Motor Carlos Ghosn foi preso pela Promotoria de Justiça de Tóquio, no Japão, por suspeita de irregularidades na declaração de lucros. Nas declarações, ele afirmou ter recebido menos do que realmente ocorreu. O executivo reduziu os ganhos em 33%.
De acordo com a Promotoria de Justiça de Tóquio, a remuneração do executivo totalizou quase 1,1 bilhão de ienes, ou cerca de US$ 9,7 milhões de dólares, no ano fiscal de 2016. Porém, para o ano fiscal de 2017, ele relatou um total de 730 milhões de ienes – queda de 33%.
Natural de Guajara-Mirim, Rondônia, Carlos Ghosn, de 64 anos, ocupava a direção-geral do Grupo Renault-Mitsubish, foi presidente da Nissan de 2001 a 2017,. No ano passado, Ghosn se aposentou como presidente e CEO da Nissan. O grupo vendeu mais de 10,6 milhões de unidades 2017, superando a Toyota como o segundo maior vendedor de automóveis do mundo.
* com informações da Agência Brasil
Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo