O conselho da Nissan demitiu por unanimidade o ex-CEO Carlos Ghosn. O brasileiro está preso no Japão por suposta irregularidade na informação sobre lucros. Também foi exonerado o assessor do executivo Greg Kelly, preso no Japão por envolvimento nas irregularidades do ex-chefe. A decisão só será formalizada quando houver os votos de todos os acionistas da empresa.
Ghosn que está detido sob custódia, em Tóquio, desde o dia 19, e deve permanecer por mais dez dias preso. Os promotores de Justiça alegam que ele subestimou metade dos US$ 90 milhões de dólares que ganhou ao longo de um período de 5 anos.
Durante 20 anos Carlos Ghosn liderou a montadora e supervisionou a aliança da Nissan com a montadora francesa Renault e a japonesa Mitsubishi Motors.
*com informações da Agência Brasil
Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo