Óleo motor não é tudo igual. Já foi, mas não é mais, tudo por causa da frequente exigência governamental (exterior, claro) de redução de emissões de gases do efeito estufa. Assim, os lubrificantes hoje são desenvolvidos juntamente com os novos motores. É quase como um casamento.
No caso da Petronas, quem manda são os motores da equipe de F1 Mercedes-AMG. E, assim, a marca desenvolve novas tecnologias de lubrificantes para atender às demandas do V6 turbo do carro de Louis Remington e Vallteri Bottas. Resultado disso são novos produtos no mercado comum, como o apresentado agora, batizado de Petronas Syntium 7000, e Petronas Sytium 7000 Hybrid.
Destaque para este último, que segundo a fabricante é ideal para carros híbridos. A explicação, segundo Eric Holthusen, Group Chief Technology Officer, é por conta da maior variação de temperatura que o motor a combustão sofre em um carro híbrido. “Como o motor a combustão nem sempre está ativo, ele tende a esfriar e depois esquentar, e esfriar novamente, e isso é um uso severo”, explica ao comentar ainda que as diversas partidas que o motor dá em uma única viagem amplifica ainda mais a severidade, o que causa intenso estresse nas partes internas.
Porém, o novo lubrificante promete, segundo Holthusen, impedir o efeito de pré-ignição a baixa velocidade, um recente problema técnico detectado por especialistas em motores causado pelo downsizing de motores (motores pequenos com potência de motores grandes, graças ao uso de tecnologias como injeção direta e turbocompressor).
O novo óleo, que conta com especificação API SN+ e viscosidade 0W16 e 0W20 (Hybrid) estará a venda a partir da segunda quinzena de junho, com preço sugerido entre R$ 70 e R$ 75/litro.
Editor da Revista Farol Alto
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