O Range Rover Evoque sempre foi um carro interessante. SUV compacto de alto luxo, excelente acabamento interno e design marcante, o modelo popularizou a marca preferida da rainha britânica. Recentemente, a Land Rover apresentou a nova geração do modelo ao consumidor brasileiro, na versão topo de linha, HSE R-Dynamic, por R$ 322.300 (leia mais aqui). Agora, parte para uma ofensiva maior, com a pré-venda de uma versão de entrada, a SE R-Dynamic, por R$ 281.600.
A versão SE chega oficialmente em outubro. Conta com o mesmo motor 2.0 turbo de 4 cilindros da versão HSE, porém flex (etanol/gasolina) com 250 cv de potência máxima a 5.500 rpm, e torque máximo de 37,2 kgfm a partir de 1.300 rpm, ao invés dos 300 cv e 40,8 kgfm da HSE. O câmbio é o mesmo: um automático da ZF de nove marchas.
Segundo dados da Land Rover, o Evoque flex acelera de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos e atinge velocidade máxima de 230 km/h. O consumo anunciado é de 4,4/7,7 km/l na cidade (etanol/gasolina) e 6,5/9,4 km/l na estrada (e/g).
Medidas e design são iguais nas duas versões. As principais diferenças são na quantidade de itens de série, como a ausência de câmera 360º e head-up display, e o sistema híbrido leve de 48V, presente na HSE.
A motorização híbrida da versão topo de linha é muito mais econômica do que a flex do modelo de entrada, no ciclo urbano. Segundo dados da Land Rover, o híbrido 48V faz 9 km/l na cidade (gasolina). Já na estrada, a diferença não é muito grande, uma vez que faz 10 km/l no ciclo rodoviáro.
Editor da Revista Farol Alto
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