O Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha, será marcado pelos vários lançamento de veículos elétricos. Todas as montadoras apostam neste segmento, caso da A BMW que estabeleceu uma meta de colocar nas ruas cerca de um milhão de elétricos até 2021.
A previsão da marca é garantir que mais de 50% dos emplacamentos de veículos novos do segmento premium da China sejam elétricos a bateria (BEV) em 2030. Na Europa a expectativa é de 500 mil veículos e os Estados Unidos, segundo maior mercado mundial, o mesmo volume.
Uma alternativa da BMW em termos de tecnologia são as células de combustível de hidrogênio, especialmente para deslocamentos de longa distância. A montadora acredita que a demanda por essa tecnologia aumente na segunda metade da próxima década, disponibilizando veículos de teste, com células de combustível, em 2022.
Em 2022, a empresa pretende apresentar a próxima geração de sistemas de acionamento elétrico, a célula de combustível de hidrogênio, em um veículo baseado na atual versão do BMW X5. O BMW i Hydrogen Next é a visão preliminar da tecnologia. Os veículos elétricos a célula a combustível (FCEVs), movidos a hidrogênio, são capazes de oferecer mobilidade zero-emissões sem restrições com características de uso semelhantes aos veículos convencionais: reabastecimento em menos de quatro minutos, autonomia de longo alcance.
Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo