A partir de dezembro, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), só vai aprovar modelos de bombas medidoras de combustíveis líquidos (gasolina, diesel e etanol) que tenham certificação digital. O objetivo é coibir a ocorrência de fraudes no abastecimento ao consumidor final.
As bombas medidoras têm um componente que faz a medição e um mostrador que apresenta o resultado para o consumidor. “Com esse sistema de certificação digital, o Inmetro garante que o resultado da medição é assinado digitalmente, de tal maneira que a gente sabe que a informação que chega no indicador realmente foi produzida pelo medidor”, garante Edisio Alves Júnior, chefe do Setor de Medição de Fluidos.
Segundo o órgão, as novas bombas com certificação digital vão se comunicar com o consumidor, por meio de um aplicativo de celular. A substituição será feita de forma gradual, em função do ano de fabricação da bomba.
A troca será feita gradualmente em um prazo máximo de 15 anos. O período foi acertado entre o instituto com os sindicatos, proprietários de postos e fabricantes das bombas. A estimativa é que as bombas com certificação digital tenham custo entre R$ 30 mil e R$ 40 mil.
*Com informações da Agência Brasil.
Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo