O executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, ex-presidente da Nissan Motors, negou no Tribunal do Distrito de Tóquio, irregularidades durante sua gestão no comando da empresa. Segundo ele, não cometeu desvio algum e não há motivo para continuar detido.
Foi sua primeira aparição pública desde sua prisão. Ele prestou esclarecimentos diante do juiz a pedido da defesa. No Japão, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, são divulgados apenas desenhos e não fotografias de depoimentos e julgamentos.
Preso desde novembro, Ghosn é acusado de fraude fiscal. Promotores de Tóquio o denunciaram por suspeita de subnotificação de ganhos de US$ 44,6 milhões em rendimentos e de ter usado ativos da Nissan em benefício próprio. Segundo o juiz, o empresário está detido porque há o risco de fuga e de destruição de evidências.
*Com informações da Agência Brasil
Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo