Em 1985 a Fiat lançava no país o Prêmio, um sedã que trazia como novidade um equipamento que muitos anos depois estaria presente em todos os automóveis brasileiros: o computador de bordo. Na época, o equipamento informava o consumo de combustível, a velocidade e a autonomia.
O Prêmio vinha para substituir o Oggi, um sedã derivado do 147, que teve vida curta por aqui. Mais precisamente dois anos: de 1983 a 1985.
O veículo marcou ainda a chegada do motor 1.5 Sevel, de 71,4 cavalos de potência e torque de 12,3 kgfm (etanol). O sedã contava com um conjunto de suspensão macio, bom espaço interno, porta-malas com capacidade 530 litros e o estepe ficava preso no compartimento do motor .
Ao longo de sua vida foram vendidas mais de 180 mil unidades do Prêmio, que era comercializado com duas ou quatro portas, um diferencial em relação aos concorrentes. O três volumes foi comercializado também na América Latina e Europa, onde ganhou a denominação de Duna.
Sua produção no Brasil foi encerrada em 1995, sendo importado da Argentina até o ano de 2000, quando deixou de ser fabricado.
Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo