Um levantamento da EMTU/SP (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano de São Paulo) constatou que entre janeiro de 2017 e outubro deste ano 8,1 milhões de litros de óleo diesel deixaram de ser consumidos por conta da operação das linhas com trólebus. Além disso, 21,1 mil toneladas de dióxido de carbono, 104 toneladas de óxido de nitrogênio e 1,7 tonelada de material particulado não foram liberados no meio ambiente.
Atualmente 96 Trólebus da Metra operam no Corredor ABD colaboram para a preservação ambiental e melhora da qualidade do ar da Grande São Paulo. O corredor tem 33 quilômetros entre São Mateus, na zona Leste de São Paulo, e Jabaquara, na zona Sul, passando pelas cidades de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema. Há ainda mais 12 km de extensão no trecho entre Diadema e Brooklin, na zona Sul de São Paulo, mas nesta parte do sistema não há rede de trólebus.
A EMTU/SP levou em conta a estimativa de que os trólebus percorreram 11 milhões de quilômetros, segundo a Metra, que informou ao órgão a estimativa do consumo de diesel de modelos com as mesmas configurações dos trólebus. Há trólebus conectados à rede área Tipo Padron, uma unidade de 15 metros e veículos articulados.
Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo