O lançamento da nova família A3 da Audi radicalizou no downsizing de motores, com a substituição do 2.0 l de 200 cv por um 1.8 l de dupla injeção, que segundo a montadora rende 180 cv.
Os números decepcionaram no início, afinal, em escala evolutiva sempre se espera mais, e não menos. A impressão foi de que o novo A3 era inferior do que o anterior.
Assim, aceitamos o convite da Tork One para testar o Chip Performance e o Gas Pedal em um A3 Sedan 1.8 TFSI, e medir os resultados em dinamômetro de rolo.
O Gas Pedal é um dispositivo que encurta a curva do acelerador eletrônico, e permite aceleração total com menos da metade do curso do pedal. “O carro fica mais ágil e esperto, com respostas imediatas”, diz.
No dia a dia, o Gas Pedal se mostra bastante útil, principalmente para arrancadas em semáforos e cruzamentos.
Já o Chip Performance é um dispositivo que maximiza o funcionamento do motor, resultando em aumento de potência e torque, uma vez que muda diversos parâmetros. “O melhor é que não tira a originalidade do carro, pois é possível desligá-lo a qualquer momento”, afirma André Bernardo, diretor da CPS Distribuidora, responsável pela comercialização do produto.
No dinamômetro, a primeira surpresa foi a medição do Chip Performance na posição mais agressiva, com 243 cv a 5.932 rpm e torque máximo de 32,7 kgfm a 4.464 rpm. Mas, o que chamou atenção mesmo foi a medição de potência e torque com o dispositivo desligado: 208 cv a 5.888 rpm, e 26,9 kgfm a 4.890 rpm. Isso indica que o A3 1.8 tem 28 cv a mais do que o declarado pela fábrica, o que é uma excelente notícia.
E o melhor é que o Tork One funciona, incrementou 35 cv no A3.
Editor da Revista Farol Alto