Hyundai HR e MB Accelo 1016 desvalorizam menos

Com 13,3% e 17,2% de depreciação no período de três anos, o Hyundai HR e o Mercedes-Benz Accelo 1016 obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Utilitários de Carga e Caminhões, na 5ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme, em parceria com a Editora Frota e Textofinal.

Outros sete modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda– Veículos Comerciais. Na categoria Utilitários, além do Hyundai HR (camioneta de carga e campeão geral – 13,3%), venceram o Renault Master Furgão (furgão de carga – 13,5%), o Fiat Fiorino Furgão (furgoneta de carga – 15,9%) e o Mercedes-Benz Sprinter Van (minibus– 15,8%). No grupo Caminhões, o Mercedes-Benz Sprinter 415 (semileve – 19,3%), Mercedes-Benz 1419 4×2 Atego (caminhão médio – 23,6%), Mercedes-Benz Atego 1419 (Médio – 24,8%), o Scania P 310 8×2 (semipesado – 21,8%), o Volvo FH 540 6×4 (pesado – 20,6%) e o próprio Mercedes-Benz Accelo 1016 (caminhão leve e campeão geral – 17,2%).

“Para formar o índice de depreciação, foram considerados os preços médios dos veículos zero quilômetro praticados no primeiro trimestre de 2016 e seus modelos correspondentes com três anos de uso – janeiro a março deste ano –, geralmente prazo inicial de substituição para fins de renovação de frota”, explica José Augusto Ferraz, diretor da Editora Frota.

“Outro critério mantido foi subdividir os veículos em dois grupos, utilitários – com quatro categorias – e caminhões – com outras cinco. A partir desse modelo, analisamos 105 modelos, dos quais 89 de caminhões e 16 de utilitários. Foram excluídos os veículos cujo volume de licenciamento em 2016 foi inferior a 50 unidades, em razão de sua pouca representatividade”, argumenta Ferraz.

Segundo Joel Leite, idealizador do prêmio e diretor da Agência AutoInforme, “esse estudo vem sendo feito há quase vinte anos, em parceria com a Molicar. O selo é um reconhecimento às marcas que tiveram os seus veículos entre os de Maior Valor de Revenda em 2019”, para quem “em vez de questionar por quê um utilitário/caminhão perde valor, deveríamos perguntar por quê um veículo mantém um valor de mercado tão alto e por tanto tempo”.

“A depreciação depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a certificação possa servir de balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, enfatiza Leite.

Alexandre Akashi

Editor da Revista Farol Alto alexandre@farolalto.com.br

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