O Brasil é o único país da América Latina a ter uma unidade do McLaren Senna GTR . O superesportivo de 825 HP, tem um motor V8 biturbo de 4 litros, foi produzido para uso unicamente em pistas.
O bólido que teve somente 75 unidades produzidas- e já vendidas- ficará sob os cuidados da Fundação Lia Maria Aguiar, até a construção de um museu de automóveis ligado à fundação, com abertura prevista para 2021.
O McLaren Senna GTR tem a carroceria em fibra de carbono que combina peso leve com rigidez estrutural. É considerado um dos carros mais leves que a McLaren produziu, pesa 1.188 kg. Conta com ABS, controle de tração e controle dinâmico de estabilidade eletrônico, controle de velocidade no pit Lane, sistemas de monitoramento da pressão dos pneus e da temperatura dos pneus, sensores de desgaste de pastilhas de freio, tecnologia de limpeza de disco de freio e radar anti-colisão.
O superesportivo tem banco de corrida de fibra de carbono com cinto de segurança de seis pontos, por ser um carro de corrida não tem airbags, sistema de entretenimento, conjunto de instrumentos escamoteável , a tela do piloto exibe os principais dados nas formas mais simples, com uma linha de LEDs de mudança de marchas ao longo da borda superior. LEDs na lateral do habitáculo avisam a diminuição da distância em relação ao carro de trás por meio do sistema de radar anti-colisão de série, usado por carros de corridas.
O volante é baseado no do carro GT3, O Senna GTR é equipado com um rádio de comunicação do box para o carro e duas câmeras on-board: uma voltada para a frente e outra na cabine.
Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo