Hamburgo, Alemanha, 1921. A oficina Max Eisenmann & Co se torna a primeira Bosch Car Service do mundo. Um século depois, mais de 16 mil oficinas em 150 países fazem parte da rede Bosch Service. No Brasil, os autorizados Bosch surgem na década de 1950, mas como conceito Bosch Service, somente em 2001.
Hoje somam mais de 1.430 oficinas no Brasil, sendo 950 Bosch Car Service, 390 Bosch Truck Service e Diesel Center e 97 Bosch Centro de Direções, essa última especializada em sistemas de direção para veículos pesados). Até 2028, o objetivo é ter mais de 1.800 oficinas Bosch Service na América Latina.
Para tanto a Bosh informa que investirá R$ 40 milhões na expansão da rede, nesse período. Investir agora é um bom momento, ainda mais para o aftermarket automotivo que no último ano cresceu apesar da pandemia da covid-19. Na Bosch, o faturamento de 2020 foi 8% superior ao de 2019, e para este ano, a expectativa, segundo o presidente regional do Aftermarket da Bosch América Latina, Delfim Calixto, é crescer 12%.
O próximo passo é a criação da rede Express Bosch Car Service que já existe na Argentina e até o fim do ano a empresa espera contar com 20 unidades no Brasil. Com serviços rápidos e mais simples, a oficina Express é uma excelente oportunidade de negócio, inclusive para quem já atua no setor.
Eletrificação
Com 100 anos de idade e com o título de maior rede de oficinas independentes do mundo, o futuro elétrico que se aproxima rapidamente demanda da rede Bosch Service bastante atenção. Na Europa, muitos já estão prontos para essa nova demanda, mas, aqui no Brasil, ainda não. E, apesar de muitos especialistas de mercado jurarem de pés juntos que essa é uma viagem sem volta, a jornada será longa nas terras tupiniquins.
Mas, estar pronto para a novidade é sempre bacana. O expertize que vem do velho continente permite a Bosch oferecer no Brasil treinamentos e soluções para as oficinas interessadas em investir, desde já, no futuro. Fato é que muitas montadoras aproveitaram 2021 para lançar oficialmente os modelos elétricos por aqui. Custam caro e vão vender pouco, mas pouco é melhor do que nada e, com o passar do tempo, vão precisar de manutenção.
Cabe, assim, a cada oficina decidir o melhor momento para investir em espaço físico e equipamentos para atender esse tipo de veículo. Treinamento e conhecimento não são problema, isso a Bosch deixa claro que tem de sobra.
Editor da Revista Farol Alto
alexandre@farolalto.com.br
