Em um mercado de motocicletas aquecidos, com um crescimento de 18,2% em 2022, se comparado a 2021, e para atender um segmento onde as vendas estão a todo vapor, a Cofap ampliou a linha de pastilhas de freios, que atende modelos das marcas Dafra, Honda, Kawazaki, Shineray, Sundown, Suzuki, Triumph e Yamaha.
As pastilhas de freio são compostas por uma base metálica (plaqueta) que recebe o material de atrito, que define as três categorias com as quais as pastilhas de freio são classificadas: orgânicas, semimetálicas e metálicas. As orgânicas são indicadas para motos de baixa cilindrada – até 300 CC – para uso urbano e off-road. As semimetálicas são destinadas a motocicletas de média cilindrada – de 300 a 600 CC – de uso urbano, rodoviário e off-road e, por último, as metálicas, que são apropriadas para motos de alta cilindrada que demandam maior potência de frenagem e resistência à fadiga (fading).
Os patins de freio contam com uma lona colada numa superfície metálica de formato semicircular que acompanha a geometria do tambor, cuja parte interna recebe o atrito dos patins quando o freio é acionado, o que reduz a rotação da roda com o objetivo de diminuir a velocidade da moto. Diferentemente das pastilhas, as massas de atrito dos patins de freio, também conhecidos como sapatas de freio, não são encontradas com materiais distintos.
As pastilhas e os patins de freio são fundamentais para garantir a segurança do motociclista. São componentes que sofrem desgaste intenso em decorrência do uso para o qual são destinados e, quando não são substituídos ao fim de sua vida útil, comprometem a segurança do condutor e passageiro. O principal sinal de alerta são os ruídos metálicos provenientes das rodas. Caso isso aconteça, é recomendado procurar uma oficina de confiança imediatamente para verificar o estado das pastilhas e dos patins.
Antonio Puga é jornalista, especializado no setor automotivo